O cortejo fúnebre seguirá depois para o Crematório do Cemitério dos Olivais, também em Lisboa, segundo a mesma fonte.

O velório decorre na terça-feira, a partir das 18:00, e fica aberto ao público até às 22:00, no Teatro Camões, equipamento cultural criado para a Expo98, no atual Parque das Nações.

António Mega Ferreira nasceu em Lisboa, em 25 de março de 1949.

Foi ensaísta, ficcionista, poeta, jornalista, cronista, gestor cultural e um dos responsáveis pela Expo98.

Presidiu a Fundação Centro Cultural de Belém (CCB), entre 2006 e 2012, dirigiu o Círculo de Leitores e a Associação Música, Educação e Cultura, que gere a Orquestra Metropolitana de Lisboa e as suas três escolas.

Da política à literatura, foram várias as reações hoje à morte do escritor, com a lembrança de que foi um intelectual que deixou marcas na vida portuguesa.

Além das três principais figuras do Estado - Presidente da República, presidente da Assembleia da República e primeiro-ministro -, a morte de António Mega Ferreira mereceu ainda palavras de reconhecimento do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, do deputado e historiador Rui Tavares, do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, e do político João Soares.

Em outubro passado, Mega Ferreira lançou o livro "Roteiro Afetivo de Palavras Perdidas" e a editora Tinta-da-China agradeceu-lhe hoje o entusiasmo, a generosidade e a inteligência.

"Sem saber, despediu-se da escrita com a generosidade e a inteligência que o caracterizavam, com um livro não só íntimo, mas dedicado a uma matéria que sempre acarinhou no seu percurso - as palavras", refere a editora numa mensagem na rede social Facebook.

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