Segundo o capitão do porto de Caminha, Vieira Pereira, os meios espanhóis participaram nos trabalhos desde as 07:30, na margem espanhola da foz do rio Minho e, à tarde, a lancha NRP vai patrulhar a margem portuguesa do Troço Internacional do Rio Minho (TIRM) e a foz.

“O objetivo é descartar a eventualidade do pescador lúdico ter saído da zona onde se suspeita ter desaparecido e que já tenha entrado no rio Minho”, especificou.

Na zona costeira, acrescentou Vieira Pereira, continuam a decorrer patrulhas desde a foz do rio Minho até ao portinho de Vila Praia de Âncora, com recurso aos operacionais da Polícia Marítima de Caminha e aos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora.

O capitão do porto de Caminha adiantou que, desde terça-feira, que “a agitação marítima tem sido menor, permitindo uma maior incidência junto à linha de água, aproveitando a baixa-mar, que começou cerca das 11:00”.

O “último avistamento” do pescador, na zona costeira entre Vila Praia de Âncora e a praia de Moledo, foi registado pelas 10:00 de segunda-feira.

O facto de a viatura do pescador ter sido encontrada no percurso entre Vila Praia de Âncora e Moledo, a “cerca de 200 metros da linha de costa”, foi “um dos fatores” que levou as autoridades “a concentrar os esforços de busca” naquela área.

A barra do porto de Caminha estava encerrada à navegação na segunda-feira devido às condições meteorológicas e foi aberta na terça-feira, pelas 15:00, acrescentou.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) revelou na terça-feira estar a efetuar buscas por um pescador lúdico, que se encontra desaparecido “depois de alegadamente ter saído para exercer a atividade da pesca lúdica apeada na zona costeira de Moledo, entre a praia de Moledo e a Capela de Santo Isidoro, no concelho de Caminha”, distrito de Viana do Castelo.

Segundo o sítio da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 12:25 estavam envolvidos nas operações de busca 15 operacionais e cinco viaturas.