Sete funcionárias do príncipe saudita nascidas entre 1970 e 1983, a maioria de origem filipina, apresentaram uma queixa em outubro de 2019 por escravatura moderna, confirmou a acusação, acrescentando que foi ainda adicionada uma queixa mais antiga ao processo.
Os factos remontam aos anos de 2008, 2013 e 2015 e terão ocorrido num apartamento na comuna francesa de Neuilly-sur-Seine, nos subúrbios de Paris.
Uma fonte próxima da investigação, citada pela AFP, referiu que as queixosas foram ouvidas “há poucas semanas”.
De acordo com a mesma fonte, o príncipe, entretanto, ainda não foi ouvido pelas autoridades, uma vez que se encontra fora do território francês.
As mulheres, recrutadas na Arábia Saudita, terão aproveitado para fugir durante uma viagem a França, acrescentou a fonte.
Segundo o jornal francês ‘Le Parisien’, as mulheres eram responsáveis principalmente por cuidar dos quatro filhos do casal e estavam “à sua disposição dia e noite toda a semana”, com exemplos de algumas a dormir “no chão”.
A investigação está a cargo do departamento policial de Neuilly-sur-Seine e do departamento de Combate ao Crime Organizado ligado à imigração ilegal.
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