“Na sequência das informações prestadas na comissão parlamentar de inquérito à TAP pelo Dr. Frederico Pinheiro, vêm as pessoas por ele citadas nesse âmbito frisar que o Dr. Frederico Pinheiro mentiu na CPI-TAP sobre os incidentes de dia 26 de abril”, lê-se num comunicado enviado à Lusa, assinado por Lídia Henriques, Cátia Rosas, Rita Penela, Eugénia Cabaço e Paula Lagarto, do gabinete do Ministério das Infraestruturas.

Segundo a mesma nota, perante a intenção de Frederico Pinheiro de levar o computador de serviço do ministério, “onde estava proibido de entrar”, foi-lhe “solicitado que não o fizesse, tendo o mesmo, na sequência, procedido à agressão de duas pessoas que o tentavam impedir”.

“As imagens de videovigilância do edifício mostrarão, com toda a certeza, o estado de cólera em que Frederico Pinheiro se encontrava nesses momentos, arremessando inclusivamente a bicicleta contra a fachada do edifício”, lê-se na nota.

Adicionalmente, as visadas destacam que as fotografias de uma das “assessoras agredidas mostram a violência dessas agressões” e que “o relatório médico da ida às urgências nessa madrugada comprova a existência de agressões”.

No comunicado é referido que a PSP foi chamada ao local pelo segurança do edifício e pelas mulheres que assistiram às agressões, que reportaram as agressões e o roubo, encontrando-se as autoridades competentes a investigar os factos ocorridos, garantindo que a PSP foi chamada ao local naquela noite “por causa das agressões de que o Dr. Frederico Pinheiro foi autor naquela noite”.

“Reitera-se, desta forma, que o Dr. Frederico Pinheiro agrediu quem o tentou impedir de retirar o computador do Ministério das Infraestruturas, sendo falso que tenha sido agredido e não que seja o agressor”, refere a mesma nota.

O ex-adjunto de João Galamba, que ainda está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP, negou hoje ter roubado, furtado ou fugido com o computador adstrito pelo Ministério das Infraestruturas, rejeitando também as acusações de agressão, alegando que apenas se libertou em legítima defesa.

Durante a audição, Frederico Pinheiro disse ser "o agredido e não o agressor", dizendo ter um relatório médico que comprova os ferimentos provocados.

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