Em comunicado, a britânica Menzies Aviation, que em junho concluiu a compra de 50,1% da Groundforce Portugal e assumiu o controlo da empresa que tem também a TAP como acionista, lamentou “profundamente que tenha sido marcada uma greve com base em razões distorcidas e infundadas” e em “alegações injustas e falsas feitas pelos promotores da greve, que não refletem a realidade do acordo de empresa recentemente assinado”.
O Sttamp convocou dois dias de greve dos serviços de assistência em escala nos aeroportos portugueses, entre as 00:00 horas de sábado e as 24:00 de domingo, em protesto pelos salários baixos, entre outras reivindicações, como as “alterações sucessivas de horários à margem das disposições do Acordo de Empresa” e “a forma como decorre o programa de saídas voluntárias, sob ameaça de despedimento coletivo numa empresa em que não há pessoas para trabalhar”, segundo o pré-aviso.
Na nota enviada hoje, a Menzies “confirma publicamente a estrutura salarial acordada, que foi assinada por todos os sindicatos representativos dos trabalhadores nas suas operações em Portugal”, assegurando um “aumento salarial de mais de 10%, com pacotes de remuneração totais que excedem a Remuneração Mínima Mensal Garantida (RMMG)”.
Segundo a empresa, entre “os benefícios oferecidos aos trabalhadores” estão prémios anuais, subsídio de turno, subsídio de transporte, subsídio de refeição, 26 dias de férias, seguro de saúde e melhores condições de trabalho, entre outros.
A Menzies acusou ainda o sindicato de “total desrespeito” pelo impacto que a paralisação vai ter, com atrasos e perturbações para os passageiros, trabalhadores e comunidade aeronáutica em geral.
A empresa apelou ao diálogo, “com o objetivo de encontrar soluções justas que beneficiem todas as partes envolvidas”.
Comentários