“Ainda não o li (…), mas tenho a ideia de que corresponde a uma preocupação e a preocupação é ser debatido e, com ele, o Programa de Estabilidade e, logo a seguir, apresentado na Assembleia da República o Orçamento de Estado para este ano”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Porto, à margem da inauguração da Casa dos Livros – Centro de Estudos da Cultura em Portugal da Universidade do Porto.
Uma das preocupações do documento é o de “recuperar o tempo perdido”, para que se entre no segundo semestre deste ano, o “mais tardar em julho”, com o Orçamento de Estado em vigor, sublinhou.
O novo executivo socialista entregou hoje na Assembleia da República o Programa de Governo, tendo as linhas gerais do mesmo sido apresentadas pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa, no Palácio da Ajuda.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou ainda que o programa do Governo é para quatro anos e meio, motivo pelo qual tem de ser uma “soma de medidas” para acorrer a problemas de hoje, nomeadamente problemas imediatos na vida das pessoas relacionados com a pandemia da covid-19 e da guerra na Ucrânia e, depois, a questões “mais de fundo”.
“Tem de ser um programa suficientemente abrangente para cobrir as duas realidades”, vincou.
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