Segundo disse, estima-se que haja cerca de 30.000 pessoas com diabetes tipo 1, cerca de metade quererão ter bombas automáticas, sublinhando que “os concursos não permitem nenhuma poupança”.
Deu o exemplo da situação atual – em que um dos concorrentes do concurso público para aquisição das bombas interpôs uma ação em tribunal, bloqueando o acesso aos dispositivos, segundo noticia hoje o Jornal de Notícias – para explicar que nem as 2.500 bombas previstas para colocar até final deste ano vai ser possível cumprir.
“Estava previsto abranger 5.000 pessoas, mas como o concurso foi lançado apenas para 2.500 pois já foi apenas no final do ano [de 2023] e chegamos a esta situação caricata. Das 2.500 estarão colocadas 450, a maior parte para substituir bombas em fim de vida de pessoas que passaram para as seringas antigas e para as canetas”, explicou.
Insistindo na necessidade de agilizar todo o processo, o responsável diz que a associação tem pedido para se manter a responsabilidade dos centros colocação de bombas e de “dar idoneidades suficientes”, ideia com a qual o Ministério da Saúde concordou.
Mas lembrou que tem encontrado da parte dos SPMS e do Infarmed “muitas resistências” em ter um sistema “verdadeiramente ágil e capaz de responder às necessidades destas pessoas, metade das quais crianças”.
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