Segundo o jornal, dos dois que não cumprem os requisitos técnicos exigidos, "um tem pior 'performance' e outro ultrapassa o limite de idade".
A fornecedora, a Babcock, garante que estas duas aeronaves estão a voar com autorização do INEM.
Uma das regras do contrato, assinado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e pela Babcock, em agosto deste ano, define que as aeronaves não deverão ter "mais de 20 anos sobre a sua data de fabrico à data da sua utilização".
Todavia, escreve o jornal, "desde a entrada em vigor do contrato, o aparelho colocado em Évora viola os requisitos técnicos (...). A empresa colocou ali um Bell 412, construído em 1997. Ou seja, a completar os 21 anos".
Já quanto ao héli destacado para Macedo de Cavaleiros, que veio substituir o que ficou destruído no acidente de Valongo em 15 de dezembro, "não cumpre os requisitos de 'performance'", escreve o JdN.
Questionada pelo JdN, fonte oficial da empresa diz que está a atuar com o acordo do INEM quanto "à substituição temporária do helicóptero que opera a partir de Évora" e que "previsivelmente em março de 2019" chegará um novo helicóptero à base alentejana.
Quanto ao aparelho que substituiu o destruído em Valongo, a mesma fonte referiu ao jornal que a prioridade foi "a reposição urgente do serviço" e assegurou que será "oportunamente" substituído por um aparelho com as características exigidas. Neste caso, também tem o acordo do INEM, assegurou.
O JN questionou também o INEM e os SPMS, mas não obteve resposta.
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