Numa nota, o Metro anunciou que foi notificado na quarta-feira pelo Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa da sentença que julgou extinta a instância relativamente aos processos intentados pelo Agrupamento Thales/CRRC Tangshan, na sequência da desistência do agrupamento.
“O Metropolitano de Lisboa dará de imediato sequência ao contrato, assinado em 08 de fevereiro último, relativo à aquisição de um novo sistema de sinalização ferroviária e à aquisição de 14 novas unidades triplas (42 carruagens), celebrado com Agrupamento Stadler Rail Valencia, S.A.U./ Siemens Mobility Unipessoal, Lda, pelo valor de 114,5 milhões de euros, fazendo a sua submissão a visto prévio do Tribunal de Contas”, adiantou a empresa.
Segundo o Metro, a aquisição de 14 novas unidades triplas “vai melhorar a oferta de comboios e serviço do ML, permitindo mais conforto e acessibilidade para os clientes, bem como um sistema de comunicação com os clientes que vai permitir informação variável e flexível e sistemas de segurança e vídeo vigilância mais modernos”.
As carruagens serão entregues de forma faseada, prevendo o contrato que a primeira unidade tripla (três carruagens) seja entregue no segundo semestre de 2022 e a última unidade tripla no final de 2023.
O contrato de adjudicação celebrado com a Stadler/Siemens para a compra de 14 novas unidades triplas e de um novo sistema de sinalização ferroviária, no valor de 114,5 milhões de euros, foi assinado em 08 de fevereiro, tendo em 12 de fevereiro o Metro sido notificado da ação de impugnação intentada pelo Agrupamento Thales/CRRC Tangshan.
A impugnação determinou a suspensão automática dos efeitos da adjudicação do contrato com a Stadler/Siemens, paralisando o processo de aquisição que já estava em curso, tendo o Metropolitano recorrido.
O novo sistema substitui o atual, da década de 1970 e considerado obsoleto, permitindo “um controlo contínuo do movimento dos comboios e um aumento da frequência e da regularidade do serviço público de transporte”, salientou o Metropolitano.
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