Os sindicatos convocaram greve para “a generalidade dos trabalhadores” para o período entre as 05:00 e as 09:30 e para os “administrativos e técnicos superiores” para entre as 09:30 e as 13:30, como escreveu o Metropolitano de Lisboa num comunicado, em que assegurou que “o índice global de adesão à mesma atingiu 42,62% em relação ao número total de trabalhadores escalados (922 trabalhadores) para os referidos períodos”.
“O Metropolitano de Lisboa encontra-se recetivo à discussão das propostas apresentadas pelas entidades sindicais, sendo as mesmas objeto de negociação”, acrescentou a empresa na mesma nota.
A circulação do Metropolitano de Lisboa esteve interrompida nas primeiras horas da manhã por causa da greve e foi retomada cerca das 10:00, conforme disse à Lusa anteriormente fonte da empresa.
A greve foi convocada em protesto contra o congelamento salarial e pela exigência do preenchimento imediato do quadro operacional e das progressões na carreira.
Em declarações hoje de manhã à Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), disse que a adesão à greve estava a ser elevada e que todas as estações do metro estavam fechadas.
“Até esta hora [06:45], os trabalhadores que deviam ter entrado ao serviço não entraram. Não temos maquinistas, nem posto de comando central, o que significa que todas as estações estão fechadas. Não há circulação de comboios”, disse Anabela Carvalheira.
A paralisação repete-se na quinta-feira.
Está também previsto mais um dia de greve parcial em 02 de novembro e uma greve de 24 horas em 04 de novembro.
Os trabalhadores do metro realizaram greves parciais ao serviço em maio e junho tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.
O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 06:30 à 01:00 todos os dias.
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