Inicialmente foi avançado um número de 248 mortos pelas autoridades, mas depois foi revisto para 225 mortos e na mais recente informação das autoridades mexicanas o total oficial aumentou para 230 mortos.
Segundo as autoridades mexicanas, citadas pela agência noticiosa Efe, das 230 mortes, 100 ocorreram na Cidade do México, 69 em Morelos (onde foi o epicentro do sismo), 43 em Puebla, 13 no Estado do México, quatro em Guerrero e um Oaxaca.
A ajuda à população "já está a ocorrer" com assistência médica e apoio aos afetados, afirmou quarta-feira Peña Nieto, numa visita a Jojutla, o município do Estado de Morelos, o mais afetado pelo sismo.
O Presidente destacou a instalação de um hospital temporário em Jojutla, uma vez que a unidade que funcionava no local sofreu graves danos.
"Tenhamos serenidade. O mais importante é que muitos de vocês foram salvos. Estou aqui para comprometer o apoio que o Governo vai dar às pessoas afetadas", disse o chefe de Estado à população.
O governador de Morelos, Graco Ramírez, decretou hoje cinco dias de luto naquele Estado.
O epicentro do sismo, de magnitude 7,1 na escala de Richter, que ocorreu na terça-feira às 13:14 (19:14 em Lisboa), foi registado na fronteira do Estado de Puebla e Morelos (centro), a 51 quilómetros de profundidade, segundo o centro geológico norte-americano (USGS).
O terramoto ocorreu depois de, no passado dia 07, um sismo de magnitude 8,2 - o mais forte desde 1932 -, ter causado 98 mortos no sul do país: 78 em Oaxaca, 16 em Chiapas e quatro em Tabasco.
O abalo de terça-feira, que causou o pânico na população, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de terramoto em todo o país.
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