Os primeiros migrantes, que cruzaram a ponte fronteiriça de Tecún Umán (Guatemala) e Ciudad Hidalgo (México) para atravessar o rio Suchiate, foram recebidos por agentes de imigração e organizações de direitos humanos, disse à agência Efe o grupo Pueblo Sin Fronteras.
“Entendemos que não enfrentaram grandes contingências”, disse Gina Garibo, antes de deixar claro que a organização não promove a caravana, mas que espera a ausência de “repressão ou violência”.
A maior parte da caravana, com mais de dois mil migrantes hondurenhos, ainda permanece na Guatemala.
Garibo denunciou que, após iniciar a travessia dos migrantes, as autoridades do México detiveram violentamente o mexicano Irineo Mujica, que apoia a caravana, durante uma manifestação pacífica em Ciudad Hidalgo.
“Mujica é um exemplo claro da criminalização dos ativistas de direitos humanos”, disse, sublinhando que a “violência com a qual a detenção ocorreu “espelha a terrível crise de direitos humanos”.
Horas antes, o Presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou fechar a fronteira entre os Estados Unidos e o México.
“Devo pedir ao México, nos termos mais fortes, para travar este assalto — se não for capaz, chamarei o exército norte-americano e encerrarei a nossa fronteira do sul”, escreveu Trump, numa mensagem na rede social Twitter, utilizando letras maiúsculas na última parte da frase para acentuar a sua posição.
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