Após a prisão e condenação à prisão perpétua de “El Chapo” nos Estados Unidos, os seus quatro filhos, conhecidos como “Los Chapitos”, herdaram a liderança do cartel de Sinaloa, e Washington acusa-os de narcotráfico.

"Como resultado da cooperação entre as forças de ordem do México e dos Estados Unidos, Ovidio Guzmán López, líder do cartel de Sinaloa, foi extraditado para os Estados Unidos”, informou Garland.

A agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) considera o Cartel de Sinaloa o principal responsável pelo tráfico de fentanil, droga 50 vezes mais potente do que a heroína e que causou boa parte das 109 mil mortes por overdose em 2022 no país, segundo dados preliminares dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças.

Ovidio Guzmán foi preso em janeiro no México, numa operação que deixou 29 mortos, incluindo 10 militares e 19 supostos criminosos, quando membros do Cartel de Sinaloa tentaram resgatar o seu chefe. Garland elogiou "a bravura incrível" das forças de segurança americanas e mexicanas, bem como dos militares.

Guzmán já havia sido preso, em 17 de outubro de 2019, em Culiacán, mas foi libertado por ordem do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, que defendeu a sua decisão afirmando que evitou um banho de sangue quando militares foram cercados por pessoas armadas.