"É uma visita institucional do bom relacionamento que existe entre a Região Autónoma da Madeira e os seus órgãos de governo próprio e as instituições nacionais", comentou à comunicação social à margem da Festa da Cana-de-açúcar, nos Canhas, na Ponta do Sol.

Miguel Albuquerque acrescentou ter muito prazer em receber António Costa na Madeira: "costumo dizer que nada melhor constatar 'in loco' a real situação da Região e vamos ter ocasião de falar de alguns assuntos pendentes", tendo-se escusado, no entanto, a dizer quais são.

Esta deslocação, que concentra a agenda oficial na terça-feira, tem como objetivo político, de acordo com a mesma fonte, a "normalização de relações institucionais e passar a ideia de que o período de costas voltadas que aconteceu nos últimos anos, com diferentes protagonistas, acabou", valorizando assim a Região Autónoma da Madeira.

O pilar económico desta visita passa ainda pela "valorização e dignificação do turismo como âncora da economia madeirense".

O primeiro-ministro tem chegada prevista ao Funchal na segunda-feira, às 20:45, e de acordo com fonte do governo regional, António Costa e Miguel Albuquerque têm um jantar privado nessa noite.

A agenda de terça-feira começa pelas 10:30, com uma visita de António Costa ao Mercado dos Lavradores, no Funchal, seguindo-se, às 12:00, uma cerimónia na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, onde o primeiro-ministro fará uma intervenção.

De acordo com o programa provisório, para as 13:15 está agendado um almoço oferecido por Miguel Albuquerque na Quinta Vigia, a residência oficial do presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira.

António Costa inaugura, à tarde, o Complexo Balnear do Lido e depois, às 17:20, as instalações da ACIN, empresa pioneira na criação de soluções informáticas, no Projeto Brava Valley, na Ribeira Brava.

A comitiva do primeiro-ministro, que tem regresso marcado a Lisboa para terça-feira às 21:30, é ainda composta pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e pelo secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.

Sobre a cana-de-açúcar cuja produção este ano deverá atingir as 10 mil toneladas [em 2015 foi de 8,8 mil toneladas], Miguel Albuquerque manifestou que o Governo Regional vai assegurar "este ano" o preço, ou seja, 27 cêntimos por quilo mas para o próximo ano terá "cuidado" no sentido de não haver uma sobre produção que não corresponda às necessidades do mercado.