"O Governo Regional e eu próprio estamos a colaborar de forma ativa e consistente com a PJ e o MP, de forma a fornecer todos os elementos. Incide sobre um conjunto de obras públicas que foram adjudicadas sobre a situação do teleférico do Curral das Freiras, os licenciamentos na Praia Formosa e o concurso de transportes públicos urbanos e interurbanos. Todos os elementos estão a ser fornecidos e estamos de consciência tranquila", começou por dizer Miguel Albuquerque, recusando o cenário de demissão.

"Nunca fui acusado de nada e sempre tive a minha independência económica. Não me vou demitir porque vou colaborar no esclarecimento da verdade. A matéria em averiguação ainda está na fase de inquérito. Do meu ponto de vista não houve corrupção nenhuma. Não tive nem vou ter nenhum caso de corrupção na vida. A mim ninguém me compra. Nunca roubei ninguém, nunca pedi dinheiro a ninguém", disse o Presidente do Governo Regional, garantindo também que não é arguido, apenas suspeito, e que este processo nada tem a ver "com a minha venda da Quinta do Arco, isso está esclarecido".

Sobre a deteção de Pedro Calado, presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque procurou ser prudente com esta notícia.

"Detido é uma palavra que pode ter várias interpretações, ele pode ser detido para ser ouvido. Pedro Calado é um grande político, que já fez muito pela Madeira", salientou.