“Não, o movimento não está a evaporar-se. Acho que pode durar”, contou Jérémy Desbois, de 22 anos, no protesto nos Campos Elísios, que reuniu quatro mil pessoas durante a tarde, contra as três mil da última semana.

Ao início da tarde, o Ministério do Interior francês contabilizava cerca de 11.600 ‘coletes amarelos’ em todo país, um ligeiro aumento em relação à semana passada, quando foram identificados 10.200 manifestantes.

Em 17 de novembro de 2018, o movimento dos ‘coletes amarelos’ iniciou uma série de manifestações contra política fiscal e social de Emmanuel Macron, juntando, na altura, cerca de 282 mil manifestantes.

Em mais de três meses de protestos, os ‘coletes amarelos’ experimentam novas formas de manifestação, como cerca de mil a fazer um piquenique em clima festivo e sob um sol de primavera no jardim de castelo Chambord, em Paris.

“Pode haver menos pessoas na rua, mas as pessoas vão continuar a sair se nada for alterado”, alertou Lucia Ferrera, uma enfermeira de 33 anos.

Outras manifestações aconteceram em toda a França, especialmente em Toulouse, onde centenas de pessoas, incluindo ‘coletes amarelos’, bloquearam um armazém da empresa digital Amazon.

Em Clermont-Ferrand, as autoridades locais pediram aos moradores para evitar ir ao centro da cidade, onde cerca de 2.500 manifestantes entraram em confronto com as forças policiais, tendo sido detidas 15 pessoas.

Desde o início, vários confrontos têm marcado os protestos dos ‘coletes amarelos’, em França, onde já morreram 11 pessoas e cerca de duas mil ficaram feridas.

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