Em conferência de impresa, o porta-voz da Agência de Gestão de Emergências das Bahamas (NEMA), Carl Smith, indicou que a maioria teve de se deslocar para Nassau, a capital deste arquipélago das Caraíbas.
O último balanço oficial aponta para 45 mortos, mas o número de vítimas deverá aumentar nos próximos dias, segundo o Comissário da Polícia, Anthony Ferguson. Pelo menos trinta e sete morreram nas ilhas Abaco e oito nas Grand Bahama.
As Nações Unidas calculam que há centenas de desaparecidos e 70 mil pessoas necessitam de ajuda humanitária urgente.
O Dorian, que no último fim de semana deixou mais de 200 mil pessoas sem luz na costa atlântica do Canadá, devastou primeiro o arquipélago das Bahamas, sobre o qual permaneceu por muito tempo, quase imóvel, com chuvas torrenciais.
Segundo o primeiro-ministro do arquipélago, Hubert Minnis, 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída.
Os ventos fortes e as águas castanhas e lamacentas destruíram ou danificaram gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.
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