De máscara colocada e empunhando cartazes, os manifestantes iniciaram marcha no Marquês de Pombal, pelas 15:00, em direção à praça dos Restauradores, sob o lema “Avançar é Preciso! Aumento geral dos salários — 35 horas para todos — erradicar a precariedade — Defender a contratação coletiva”.
A organização estima que tenham participado nesta ação cerca de 20 mil pessoas vindas de todo o país, em mais de 50 autocarros e em dois comboios, provenientes do Porto, a par dos que se deslocaram a Lisboa de transportes públicos ou em transporte próprio.
A CGTP marcou este protesto por considerar “urgente dar resposta às reivindicações dos trabalhadores, do setor público e do privado, resolvendo os problemas estruturais do mundo do trabalho – há muito identificados -, e cuja resolução se tem arrastado ao longo dos anos – baixos salários, precariedade, desregulação dos horários, normas gravosas da legislação laboral, entre outros”.
Segundo a central sindical, a situação atual “exige a adoção de uma política que valorize o trabalho e os trabalhadores, nomeadamente com o aumento geral dos salários e das pensões, a valorização das carreiras e profissões, a erradicação da precariedade, as 35 horas para todos sem redução de salário e o combate à desregulação dos horários, a revogação das normas gravosas da legislação laboral”.
A CGTP reivindica um aumento de 90 euros para todos os trabalhadores e a fixação de 850 euros para o salário mínimo nacional a curto prazo como forma de fomentar o crescimento económico.
A manifestação nacional da CGTP termina com uma intervenção político-sindical da secretária-geral, Isabel Camarinha.
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