No Porto, onde assinou com a Ordem dos Médicos um protocolo sobre a formação de profissionais de saúde no âmbito de missões humanitárias dedicadas à guerra na Ucrânia, Manuel Pizarro reagiu às greves de enfermeiros que têm vindo a acontecer por todo o país.

“Posso assegurar que há total boa-fé por parte do Ministério da Saúde e das instituições do SNS [Serviço Nacional de Saúde] para considerar cada caso individual e ver como a lei se aplica, com justiça, a cada caso. Continuaremos esse trabalho muito tranquilamente”, disse o ministro.

Aos jornalistas, Manuel Pizarro disse que o processo de negociações com os sindicatos continua “em curso” e salvaguardou que “depois de a carreira [dos enfermeiros] ter estado parada quase 20 anos, a aplicação em cada caso gera, em alguns casos, dúvidas”.

“Não havia nenhuma mexida desde 2004”, disse.

Manuel Pizarro falou em “enorme avanço” nas negociações quando “em novembro” foi “concretizado com a grande maioria dos sindicatos um acordo muito significativo que já permitiu requalificação profissional e remuneratória de mais de 16 mil enfermeiros”.

“Estimamos que as mudanças legais que acordamos com os sindicatos tenham impacto em mais de 20 mi enfermeiros. As posições remuneratórias foram aumentadas em um ou dois escalões, o que corresponde a mais 200 ou 400 euros por mês. E pagamos retroativos a janeiro de 2022”, concluiu.

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