Segundo nota hoje publicada na página da Procuradoria-Geral Regional do Porto, a arguida acabou depois por restituir aquela quantia ao Instituto de Registos e Notariado.

O Ministério Público considerou indiciado que a arguida, entre maio de 2017 e maio de 2020, se apropriou de várias quantias entregues a título de emolumentos em processos de nacionalidade, no montante global de, pelo menos, 33.873 euros.

Para ocultar a sua conduta, no ano de 2020, em três ocasiões, a arguida terá introduzido alterações na tabela de registo dos emolumentos, informatizada em pasta de acesso partilhado, modificando conforme o seu critério as indicações referentes aos emolumentos devidos.

Está acusada de um crime de peculato e três crimes de falsidade informática.