A procuradora-chefe da província de Sofala, Carolina Azarias, disse na quarta-feira na Beira, capital da província de Sofala, em conferência de imprensa, que o processo em torno do desaparecimento de Américo Sebastião não está encerrado.
"Finda a instrução preparatória, os autores do crime não foram identificados e a vítima também não foi localizada, como visava a instrução", declarou Carolina Azarias.
Depois da instrução preparatória, o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) remeteu o processo ao Ministério Público e o magistrado encarregue do caso absteve-se de acusar e ordenou que os autos aguardassem melhor prova, acrescentou.
"A parte ofendida foi notificada e, através dos seus advogados, reagiu, não concordando, tendo requerido a realização de diligências", declarou a procuradora-chefe de Sofala.
Carolina Azarias adiantou que decidiu ordenar a realização de mais diligências, tendo devolvido o processo ao Ministério Público para uma reapreciação do caso, em função da existência ou não de novos elementos.
Américo Sebastião, empresário português, desapareceu em julho de 2016 em Nhamapadza, distrito de Marínguè, província de Sofala, numa altura em que a região era palco de confrontos armados entre a guerrilha da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, e as Forças de Defesa e Segurança (FDS).
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