No início da semana, os três inspetores do SEF acusados do homicídio acabaram condenados por ofensas à integridade física qualificada, agravada pela morte, com penas inferiores às pedidas pela acusação.

Duarte Laja e Luís Silva foram condenados a nove anos (por terem mais responsabilidade) e Bruno Sousa a sete anos. O tribunal não deu como provada a acusação de homicídio qualificado, tendo também deixado cair a acusação de posse de arma ilegal (bastão extensível) que pendia sobre os dois primeiros inspetores.

Esta quarta-feira, o Expresso escreve que a procuradora Leonor Machado (que não foi a mesma que fez a acusação, lembra o semanário) considera as penas demasiado leves e vai recorrer para a Relação de Lisboa. De resto, a pena aplicada pelo coletivo de juízes liderado por Rui Coelho é praticamente contestada por todos os intervenientes.

Tanto pelo advogado da família de Homeniuk (considera "pouco" e acredita ter factos suficientes para uma condenação por homicídio qualificado) como pelo trio de advogados dos inspetores, que clamam a sua inocência e indagam que são os "bodes expiatórios do processo". 

A morte de Ihor Homeniuk á guarda do SEF motivou uma crise política, a que se seguiu uma reestruturação deste serviço, que o ministro da Administração Interna justificou estar há muito prevista no programa do Governo, mas que não agrada aos sindicatos do setor. A família do ucraniano também já recebeu uma indemnização de 800 mil euros.

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