O ministro da Saúde comprometeu-se hoje no Parlamento a tornar residual o recurso a prestações de serviço para suprir a falta de médicos nos hospitais, mas adiantou que é uma medida que não pode ser tomada de um dia para o outro, para evitar prejudicar os utentes.
Neste momento, os profissionais contratados a empresas de prestação de serviço fazem um trabalho que equivaleria a cerca de 1.260 médicos. Até ao final da legislatura, o Ministério pretende conseguir alcançar 10 por cento deste valor.
"A partir do próximo ano, e com o número de contratações, iremos tornar o recurso às empresas absolutamente marginal, que é aquilo que ele deve ser", afirmou o ministro Adalberto Campos Fernandes aos deputados da comissão parlamentar de Saúde.
Hoje, o ministro anunciou no Parlamento que no último ano o Serviço Nacional de Saúde tem mais cerca de 3.800 profissionais, cerca de mil são médicos e 1.600 enfermeiros.
Na comissão parlamentar, o CDS questionou o ministro sobre o aumento de colonoscopias e mamografias que foi prometido pelo Ministério.
Adalberto Campos Fernandes adiantou que o Ministério está a contratualizar a realização desses exames com entidades públicas e do setor social.
"Está bem encaminhado. Em 2016 vamos poder fazer mais e mais barato", declarou.
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