“O Ministério da Educação vai providenciar essas mascaras e outros equipamentos de proteção individual para que [as escolas] estejam mais bem preparadas”, assegurou Tiago Brandão Rodrigues durante a audição na comissão parlamentar de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
Já no ano letivo que agora terminou, o ministério distribuiu material de proteção e de higienização pelas escolas que reabriram no terceiro período para receber os alunos do 11.º e 12.ºanos de escolaridade, que voltaram a ter aulas presenciais.
A última audição regimental da atual sessão legislativa começou com a declaração do deputado do PS, Profírio Silva, que questionou Tiago Brandão Rodrigues sobre os “meios que estão a ser pensados para o regresso ao ensino presencial” que começa entre 14 e 17 de setembro.
O ministro recordou algumas das medidas já anunciada, como a verba de 125 milhões de euros para a contratação de docentes e funcionários, assim como o projeto da Escola Digital.
O Conselho de Ministros aprovou na semana passada a realização de despesa de 400 milhões de euros para lançamento de concursos para comprar computadores e garantir conectividade entre 2020 e 2021, no âmbito da Escola Digital.
Durante a audição na comissão, o ministro desvalorizou a polémica em torno do distanciamento físico entre alunos e professores, lembrando que as escolas vão funcionar com circuitos de circulação e "bolhas" de alunos.
De acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde enviadas às escolas, deve ser garantido “sempre que possível” um afastamento de um metro.
Alguns deputados lembraram o alerta deixado pelos diretores escolares segundo os quais há estabelecimentos de ensino onde será impossível cumprir esse metro de distância.
“Não conseguimos multiplicar o nosso edificado por dois”, sublinhou Tiago Brandão Rodrigues, referindo que neste momento a tutela está a trabalhar com as escolas para “maximizar os espaços”.
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