Adalberto Campos Fernandes reconheceu que falta ainda a abertura de concurso para os recém-especialistas hospitalares, garantindo que está a trabalhar no assunto.
O ministro assumiu que houve um atraso que “gostaria de ter evitado” na abertura dos concursos para cerca de 700 médicos que acabaram há meses o internato do Serviço Nacional de Saúde.
Em relação aos médicos de Medicina Geral e Familiar, o concurso a abrir será para um grupo de mais de uma centena de clínicos para os Centros de Saúde.
Os sindicatos médicos e a Ordem dos Médicos têm criticado o atraso na abertura destes concursos, sendo que o ministro da Saúde tinha dito, há mais de um mês, no parlamento, que esses concursos seriam abertos “dentro de dias”.
A Ordem dos Médicos chegou mesmo a classificar como uma “vergonha nacional” a não abertura dos concursos para cerca de 700 recém-especialistas hospitalares e de saúde pública que já concluíram o internato em abril e em outubro do ano passado.
Segundo o Sindicato Independente dos Médicos, pelo menos 200 dos cerca de 700 médicos recém-especialistas já saíram para o estrangeiro ou para hospitais privados e parcerias público-privadas, desistindo de esperar pela abertura de concursos.
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