À chegada à Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, o ministro foi interpelado pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, sobre a necessidade de discutir as condições das carreiras docentes.
“Têm a minha palavra de que lutarei radicalmente pelos direitos dos professores. É preciso fazê-lo entre todos para que as condições do pessoal docente e pessoal não docente possam ser melhoradas inegavelmente e indubitavelmente”, afirmou o ministro da Educação, antes de entrar para o 1.º Congresso das Escolas, que começou hoje e termina sexta-feira, na Gulbenkian.
Em causa está a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2018 e o descongelamento das carreiras da Função Pública, que não acautela todo o tempo de serviço dos professores que deveria ser abrangido, segundo os sindicatos.
“Viemos dizer ao senhor ministro que é responsabilidade sua reunir com os professores para discutir as condições de carreira e as questões do tempo de serviço. É um roubo durante nove anos terem-nos tirado salário e carreiras”, afirmou Mário Nogueira, sublinhando que os docentes “estão à espera de ter um ministro que os defenda na contagem do tempo de serviço que prestaram”.
Comentários