“Estas jornadas são jornadas de cidadania e fazem-se naturalmente com o território, para o território”, afirmou, considerando que os municípios “serão os grandes herdeiros daquilo que de material fica destas jornadas”.
António Costa disse que “o espiritual ficará seguramente no coração dos crentes, no coração de toda esta geração que vai participar e daquilo que chegará a cada canto do mundo da mensagem que Sua Santidade aqui deixará às novas gerações”.
“Mas do ponto de vista material são mesmo os três municípios, em particular Lisboa e Loures, que vão ser os grandes beneficiários líquidos de todo investimento que foi feito na transformação deste território”, salientou.
Costa esteve hoje na sede do Sistema de Segurança Interna, em Lisboa, onde assistiu a um ‘briefing’ sobre a articulação e coordenação dos diferentes comandos operacionais e táticos.
Momento antes, passou também pela última reunião da Comissão de Acompanhamento antes do arranque da JMJ.
O primeiro-ministro - que esteve acompanhado pela ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, pela ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e também pelo presidente da Fundação JMJ, bispo Américo Aguiar – agradeceu o trabalho das diferentes entidades envolvidas em todos os aspetos de preparação da jornada.
O chefe de Governo destacou o trabalho das autarquias envolvidas, que considerou “imprescindível, porque sem os municípios não era possível a realização desta jornada”.
“Obviamente ao município de Lisboa, que desde a primeira hora foi parceiro deste projeto, o município de Loures, que agarrou com as duas mãos esta grande oportunidade de transformação da frente ribeirinha da Bobadela, e um agradecimento muito especial à Câmara de Oeiras que, num momento muito difícil destas jornadas, se chegou à frente, como aliás é hábito do município de Oeiras, e respondeu presente e onde via problemas apresentou soluções e ajudou a resolver muitos dos problemas”, salientou.
António Costa afirmou também que “as jornadas só agora vão começar e, portanto, se a preparação foi exigente, esta semana será seguramente bastante mais exigente, mas também mais gratificante”, defendendo que, para quem serve a causa pública “quanto mais exigente” o desafio, “mais prazer” dá.
Considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ realiza-se em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, com a presença do Papa Francisco, sendo esperadas mais de um milhão de pessoas.
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