Um balanço anterior das autoridades indianas dava conta de um total de 144 vítimas mortais.
O Estado de Kerala, região turística situada no sul da Índia, é pelo segundo ano consecutivo a zona do país mais atingida pelas intempéries, situação que obrigou, na semana passada, ao encerramento do aeroporto internacional de Kochi durante três dias.
“Pelo menos 76 pessoas morreram, 58 estão dadas como desaparecidas e 32 ficaram feridas”, indicou, em declarações à agência noticiosa francesa France Presse (AFP), um porta-voz da polícia de Kerala, Pramod Kumar.
Só neste Estado do sul da Índia, as inundações obrigaram que cerca de 288 mil pessoas fossem retiradas das respetivas casas e encaminhadas para acampamentos temporários.
No Estado vizinho de Karnataka, também afetado por grandes inundações, os números provisórios avançados pelas autoridades locais apontam para 42 mortos.
“Retirámos mais de 580 mil pessoas”, afirmou, também à AFP, um funcionário do governo local.
Muitas auto-estradas e estradas nestas regiões estão danificadas ou estão cortadas por causa das inundações.
As operações de resgate e de socorro estão a envolver, entre outros operacionais, equipas de emergência médica e militares da Marinha e da Força Aérea indianas.
Os ‘media’ indianos estão a noticiar também que pelo menos 66 pessoas morreram nos Estados de Maharashtra e Gujarat (oeste), dando conta igualmente da existência de dezenas de milhares de deslocados nestas regiões.
A monção, fenómeno que ocorre de junho a setembro, é crucial para a rega dos terrenos agrícolas e para o restabelecimento das reservas de água desta região. Mas, todos os anos também significa a ocorrência de centenas de mortos.
Em 2018, no Estado de Kerala, 450 pessoas morreram naquelas que foram consideradas as piores inundações em quase um século.
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