“Foi pelas mãos do PS, em muitas alturas de braço dado com o PCP e o Bloco de Esquerda, que mais floresceu em Portugal o negócio privado da Saúde e da Educação e em que mais se intensificou a desigualdade entre quem tem dinheiro para recorrer a esta oferta e quem não tem e fica à porta de um hospital à espera de ser atendido, à porta de um centro de saúde à espera de ter um médico de família ou à porta da escola à espera de ter professor a todas as disciplinas”, afirmou Luís Montenegro.
O presidente do PSD discursava durante um jantar com militantes e simpatizantes na Lourinhã, com o qual encerrou o roteiro do programa “Sentir Portugal” pelos concelhos da distrital Área Oeste, no distrito de Lisboa.
Na Saúde, como na Educação, para cujos problemas tem vindo a alertar e dar soluções, Montenegro defendeu que há cada vez mais portugueses a recorrerem ao privado, criticando o PS por não conseguir garantir a “igualdade de oportunidades” no acesso aos serviços públicos.
Na educação, detalhou, 25% dos alunos portugueses frequentam escolas privadas por falta de oferta ou de professores na escola pública que, lembrou, foi a “grande paixão do PS”.
Face à situação do país, Luís Montenegro defendeu que “já não se vai lá com mudanças no PS ou no Governo”, quando o Governo liderado por António Costa já está em funções há oito anos.
O social-democrata reiterou, por isso, a necessidade de os portugueses “darem um cartão laranja ao PS”, nas próximas eleições, que se realizam em junho de 2024, para o Parlamento Europeu.
Para Montenegro, “há cada vez mais gente desiludida e frustrada com o desempenho do PS” tendo em conta a “falta de resultados em todas as áreas mais importantes da governação, com o pais mais pobre, com o país na cauda da Europa, com cada vez mais pessoas a ganharem o salário mínimo nacional, com uma sociedade com um salário mínimo e um salário médio quase a tocar-se”.
Por isso, pediu aos militantes que ajudem a passar a mensagem de que é preciso “não dar mais oportunidades, não condescender mais com um Governo com políticas errada” e “votar na única alternativa que pode mudar o país e essa alternativa é o PSD”.
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