Luís Montenegro falava em São Bento após ter presidido, com a chefe de Estado da Confederação Suíça, Viola Amherd, à assinatura de um acordo bilateral sobre o exercício de atividades remuneradas de pessoas acompanhantes do pessoal das missões diplomáticas, postos consulares e missões permanentes.
Perante os jornalistas, o primeiro-ministro referiu que, juntamente com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve com Viola Amherd por ocasião das comemorações do Dia de Portugal e, depois, numa reunião da Comunidade Política Europeia em Budapeste.
Neste contexto, Luís Montenegro considerou depois que Portugal e a Suíça têm excelentes relações bilaterais, partilham os valores da democracia, do respeito pelo Direito Internacional e pelos valores humanitários e, em síntese, são países “construtores de pontes”.
No plano económico, o líder do executivo salientou que Portugal tem “todo o interesse” em continuar a receber turistas e investidores suíços.
“Estamos empenhados em poder ser ainda mais atrativos para que as empresas e o capital suíço venham para Portugal, criando novas oportunidades para os nossos dois países”, disse, antes de se referir à presença da comunidade portuguesa na Suíça.
“É verdade que a comunidade de portugueses na Suíça, do ponto de vista quantitativo, é muito mais relevante do que a comunidade suíça em Portugal, mas nós tratamos a comunidade suíça exatamente com o mesmo empenho e respeito com que tratamos os nossos nacionais. E também reconhecemos que as autoridades suíças têm sido absolutamente impecáveis, determinantes no acolhimento e na integração de cerca de 260 mil portugueses que vivem hoje na Suíça, a que se juntam mais de 50 mil lusodescendentes”, declarou Luís Montenegro.
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