“Ao nível das acessibilidades, aquilo que está previsto [para o Montijo] é insuficiente para dar resposta às necessidades da cidade de Lisboa”, defendeu o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que falava aos jornalistas à margem do almoço/debate do International Club of Portugal, sobre "Os Desafios da Ferrovia: Infraestrutura, Serviços e Indústria", em Lisboa.
“Obviamente que a ANA percebe que tem que ter um bom relacionamento com o Governo português e com o povo português e com as cidades onde se vai localizar”, acrescentou o ministro.
Admitindo que o Governo tem “algumas reivindicações” em relação ao contrato de concessão assinado com a gestora de aeroportos, Pedro Nuno Santos demonstrou-se convicto de que Governo e a ANA chegarão a acordo para poder ser feita uma “alteração ao contrato de concessão".
Em 08 de janeiro de 2019, a ANA – Aeroportos de Portugal e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo, na margem sul do Tejo, num novo aeroporto.
No final de janeiro deste ano, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) anunciou que o projeto do novo aeroporto no Montijo, na margem sul do Tejo, recebeu uma decisão favorável condicionada em sede de Declaração de Impacte Ambiental (DIA), mantendo cerca de 160 medidas de minimização e compensação a que a ANA - Aeroportos de Portugal "terá de dar cumprimento", as quais ascendem a cerca de 48 milhões de euros.
No pacote relacionado com as acessibilidades está incluída uma nova ligação à A12, assim como dois barcos para a Transtejo e um ‘shuttle’ com ligação entre o terminal fluvial do Seixalinho e o aeroporto.
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