De acordo com o portal de notícias Rappler, o ex-chefe de Estado (2010-2016) lutava contra várias doenças desde 2019.

Alguns políticos locais expressaram condolências pela perda e elogiaram o legado que Aquino III deixou durante a sua administração, relatou o canal de televisão ABS-CBN.

Popularmente conhecido como “Noynoy”, Benigno Aquino III era filho da figura da revolução filipina Corazón Aquino, que liderou o país de 1986 a 1992.

O pai, Benigno Aquino, foi um senador que se opôs ao regime de Ferdinand Marcos (1965-1986), tendo sido assassinado ao regressar do exílio político em 1983.

O homicídio chocou o país e contribuiu para pôr fim ao regime de Marcos, na revolução de 1986, que abriu caminho para a presidência de Cory Aquino.

Intimamente ligado à democracia no país, o 15.º presidente das Filipinas utilizou um estilo direto e simples para abordar os problemas do arquipélago e baseou o mandato na luta contra a pobreza e a corrupção generalizada.

Durante o mandato de “Noynoy”, a economia filipina melhorou significativamente, ao mesmo tempo que se iniciou a disputa territorial com a China sobre a soberania de várias ilhas e atóis localizados no mar da China do Sul.

A administração de Aquino levou o caso ao Tribunal de Haia, que decidiu a favor das Filipinas, em 2016, quando já estava no poder o atual Presidente, Rodrigo Duterte.