Em comunicado, a associação manifesta “enorme mágoa e profunda consternação” pelo “falecimento inesperado”, esta tarde, do comendador José Eduardo Gaspar Arruda.
A ADFA salienta que José Arruda se entregou “abnegadamente à causa da dignidade” dos deficientes das Forças Armadas e dos deficientes portugueses em geral, servindo a República “com a elevação e a responsabilidade de um cidadão íntegro, dedicado e exemplar”.
“Sublinhamos e homenageamos o homem de Abril, que viveu na plenitude os valores da democracia, em liberdade e solidariedade”, lê-se no comunicado.
José Arruda nasceu em Moçambique em 10 de março de 1949, desenvolveu uma carreira de atleta até integrar o serviço militar obrigatório e foi ferido, em 1971, durante a guerra colonial, “acidente do qual resultou a cegueira e a amputação o membro superior esquerdo”.
Em 1973, durante a permanência no Hospital Militar Principal, participou no movimento de apoio à criação do estatuto do deficiente das Forças Armadas, tendo posteriormente, em 1974, participado na primeira assembleia Geral da recém-criada Associação dos Deficientes das Forças Armadas, que surgiu na sequência da Revolução do 25 de Abril.
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