Willow, com quase 15 anos, sofria de cancro e foi eutanasiado. O animal era descendente de Susan — mais especificamente a 14º geração —, uma corgi oferecida à princesa Isabel quando fez 18 anos, em 1944.

A raça chegou à casa real em 1933, pela mão do pai da rainha, antes de este assumir o trono. Dookie era o seu nome. O segundo corgi a chegar foi Jane, que teve dois cachorros em 1938: Crackers e Carol. O primeiro viveu quase 14 anos e era o favorito da rainha mãe, a Rainha Isabel.

Em 1944, a então princesa Isabel recebe como prenda de aniversário Susan. Desde então, todos os corgis da rainha são descendentes desta cadela.

Ao longo do seu reinado, Isabel II teve mais de 30 cães desta raça, mas em 2015 deixou de fazer criação de corgis porque não queria deixar nenhum para trás quando falecesse, conta o britânico The Guardian.

Os corgi tornaram-se uma marca distintiva do reinado de Isabel II.

Todavia, a rainha ainda tem dois cães, Vulcan e Candy, informalmente conhecidos como "dorgis" — um cruzamento entre um corgi e um dachshund, raça introduzida no lar real quando Pipkin, um dachshund da princesa Margaret acasalou com um corgi da rainha.

Em 2016, num dos retratos oficiais de Isabel II pelo 90.º aniversário, Willow, Vulcan e Candy foram capa da Vanity Fair, uma fotografia tirada pela prestigiada Annie Leibovitz.

Segundo o The Guardian, o Palácio de Buckingham escusou comentar a morte de Willow por considerar que é um assunto privado