“O número de vítimas da agressão israelita aumentou para 34.012 mártires e 76.833 feridos desde 07 de outubro”, indicou hoje o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza em comunicado publicado na rede social Facebook.
O texto especifica que foram confirmados 42 mortos e 63 feridos em resultado de quatro “massacres” atribuídos às forças israelitas durante as últimas 24 horas.
O Ministério da Saúde sublinhou que numerosas vítimas ainda estão debaixo dos escombros e deitadas nas estradas, acrescentando que as ambulâncias e o pessoal da Defesa Civil não conseguem alcançá-las.
Nos seus últimos números, as autoridades da Faixa de Gaza estimam o número de pessoas desaparecidas em cerca de sete mil desde o início da ofensiva israelita.
“Pedimos aos familiares dos mártires e dos desaparecidos na guerra de Gaza que preencham os seus dados através de um registo (…) para completar todos os dados dos documentos do Ministério da Saúde”, destacou o Ministério da Saúde, que disponibiliza o acesso a um documento para o efeito na sua conta no Facebook.
Em 07 de outubro do ano passado, combatentes do Hamas realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e 250 reféns, cerca de 130 dos quais permanecem em cativeiro e 34 terão entretanto morrido, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte do território, que depois se estendeu ao sul.
O conflito fez também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que já está a fazer vítimas – “o número mais elevado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.
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