Em comunicado, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) refere que na investigação estão “factos ocorridos pelo menos desde 2017 até ao presente, com forte dimensão internacional e que envolvem operações de pagamento de comissões de mais de 20 milhões de euros”.
O DCIAP acrescenta que as diligências de hoje “visam investigar a suspeita de prática de crimes de fraude fiscal, burla, abuso de confiança e branqueamento, relacionados com transferências de jogadores de futebol e com circuitos financeiros que envolvem os intermediários nesses negócios”.
Na execução dos 33 mandados de busca realizados em Lisboa e no Porto, que incluíram a SAD (Sociedade Anónima Desportiva) do FC Porto, uma instituição bancária e diversas residências, “participaram 85 elementos da Inspeção Tributária e da PSP, bem como magistrados do Ministério Público”.
Fonte ligada ao processo confirmou também à Lusa que o DCIAP e a Autoridade Tributária, apoiados por elementos da PSP, fizeram buscas à casa do presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, e às instalações do clube.
A mesma fonte indicou que este inquérito é um processo autónomo da operação ‘Cartão Vermelho’.
A operação de hoje foi avançada pela revista Sábado, que revelou que as buscas envolvem também os empresários de futebol Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente do FC Porto.
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