“Quando um jovem que nasceu ou chegou pequenino à Catalunha se rebela contra o seu país, temos um verdadeiro problema que não devemos esconder”, disse Míriam Hatibi, porta-voz da Fundação Ibn Battuta de promoção de laços culturais e sociais entre países árabes e europeus.
A Fundação e dezenas de outras organizações muçulmanas apelam por isso às autoridades para “falar claramente de como enfrentar o futuro” e incluir os jovens, para que “sintam que a Catalunha é a sua terra e rejeitem qualquer mensagem radical ou extremista”.
Hatibi agradeceu, em nome dos muçulmanos da Catalunha, o apoio e a participação dos habitantes de Barcelona na marcha de hoje, que percorreu o troço da Rambla onde se deu o atropelamento de dezenas de pessoas, que fez 15 mortos e mais de 100 feridos.
A câmara municipal de Barcelona abriu no domingo um livro de condolências digital que, até às 14:00 locais (13:00 em Lisboa) de hoje tinha recebido 13.329 mensagem de 116 países.
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