Rosmah Mansor declarou-se inocente das 17 acusações de lavagem de dinheiro feitas pelo tribunal.
O antigo primeiro-ministro malaio Najib Razak saiu na sexta-feira em liberdade condicional, depois de ter sido detido a 19 de setembro no âmbito da investigação sobre o escândalo financeiro do fundo de investimento público 1MDB e a alegada transferência de 681 milhões de dólares (581,6 milhões de euros) para a conta pessoal.
Nessa altura, declarou-se inocente em todas as 25 acusações, quatro por corrupção e 21 por branqueamento.
Najib volta, na quarta-feira, a tribunal, numa sessão em que deverão ser apresentadas novas acusações, que se vão somar às 32 que o ex-responsável já acumulou no caso do 1MDB.
O antigo chefe do Governo da Malásia foi presidente daquele fundo entre 2009, ano em que foi criado, e 2016.
O escândalo e as suspeitas de desvio de grandes somas daquele fundo de investimento pelo ex-primeiro-ministro e aliados desempenharam um papel-chave na derrota nas eleições de maio da coligação dirigida por Najib face à aliança do primeiro-ministro Mahathir Mohamad.
O novo Governo anunciou que pretendia recuperar os montantes desviados do 1MDB para promover o desenvolvimento económico do país.
O Departamento de Justiça norte-americano, que procura recuperar bens adquiridos ilegalmente, calcula que 4,5 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) foram desviados daquele fundo.
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