Há reencontros que demoram um ano a acontecer, outros demoram 60. Assim foi para Peggy MacSween, escocesa que julgava ter perdido para sempre o seu anel de casamento em ouro em Benbecula, nas Ilhas Ocidentais (ou Hébridas Exteriores) da Escócia, quando este lhe saiu da mão depois de apanhar batatas.

De acordo com o jornal britânico Guardian, Donald MacPhee, dono de um hostel nas redondezas e detetor de metais amador, soube desta história numa conversa com MacSween e decidiu procurar o anel em Liniclate Machair, um prado costeiro arenoso onde se acreditava que o anel tinha sido perdido.

“Durante três dias, procurei e escavei 90 buracos. O problema é que os anéis de ouro fazem o mesmo barulho [no detetor de metais] que anilhas e encontrei muitas dessas — assim como ferraduras e latas”, conta MacPhee.

No entanto, mantendo a persistência, ao fim do terceiro dia MacPhee encontrou o dito anel, deixando-o “absolutamente pasmado”. “Eu procurei numa área de cinco mil metros quadrados. Foi a hipótese de um em 100 mil e o melhor achado que já fiz. Foi uma sorte. Houve técnica na procura, mas eu fui mesmo sortudo”, admite.

Confessando ter ficado “um pouco emocionado”, o investigador reparou que o anel estava “imaculado” e, ao trazê-lo a MacSween, deu-se conta de que ainda lhe servia na perfeição.

“Ele chegou à minha porta e disse ‘tenho uma coisa para te mostrar’. Era o anel. Eu não podia acreditar, mas ali estava ele. Pensava que nunca mais o veria”, contou MacSween, de 86 anos, adiantando que o perdeu depois de sacudir as luvas para tirar a areia e que ainda o tentou procurar duas vezes, sem sucesso.

A mulher acabou mesmo por ter um anel substituto, comprado pelo marido, John, com quem se casou em 1958 e que morreu há alguns anos. Agora, o reencontro aconteceu mesmo.

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