O caso, descrito pelo jornal britânico The Guardian, ocorreu em abril quando Perpetual Uke, uma médica especializada em reumatologia, foi levada para o hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, no Reino Unido, após contrair covid-19.

Uke foi sujeita a ventilação artificial num coma medicamente induzido quando o seu estado de saúde se agravou. Grávida de gémeos, a médica tinha parto previsto para meados de junho.

Temendo que a mãe não viesse a recuperar da doença, a equipa do Queen Elizabeth optou por induzir o parto através de cesariana, tendo os dois bebés nascido com apenas 26 semanas, ou seis meses e meio.

O parto correu bem e os dois irmãos, uma menina chamada Sochika Palmer e um menino chamado Osinachi Pascal, nasceram cada um com menos de um quilo, tendo sido levados para um unidade de cuidados intensivos neonatal num outro hospital.

O caso correu bem porque Uke acordou do coma e conseguiu recuperar da Covid-19. No entanto, ao acordar sem ver o alto na barriga devido à gravidez, a mãe temeu pelo pior. "Não conseguia ver o alto e pensei que os meus bebés tivessem morrido. É um milagre, o que aconteceu", disse ao jornal Metro.

Depois de ter acordado, Uke não pôde ver os filhos recém-nascidos durante duas semanas, mas entretanto reuniu-se com a família — que inclui o marido e mais dois filhos, de 11 e 12 anos. Os bebés, entretanto, não tiveram complicações de saúde.