“A única coisa que está clara para todo o mundo é que vai ser introduzida uma solução híbrida. Estamos em vias de discutir o momento com cada construtor, para compreender quais são as suas ideias para usar a futura regulamentação, como ferramenta de marketing”, referiu Yves Matton, quando questionado sobre as orientações a apresentar este ano e que devem entrar em vigor em 2022.
O responsável admitiu uma “hibridização” dos motores, com a potência atual, e não uma “solução 100% elétrica”.
“O objetivo não é ter um custo descontrolado como noutras disciplinas em que se adotaram os motores híbridos, mas estudar a forma de manter os níveis atuais, reduzindo o custo”, frisou.
Matton defendeu a manutenção do “atual desempenho” dos carros, sem definir a potência.
“Falamos, sobretudo, de desempenho, sabendo que o modelo escolhido terá ganhos em termos de massa dos carros, que terão de ser compensados. Mas, o rácio final vai permanecer, a fim de satisfazer os adeptos e permitir um espetáculo interessante”, prosseguiu.
Questionado sobre a possibilidade de outros construtores se juntarem Toyota, Citroën, Hyundai e à Ford no WRC, perante essas novas orientações, o responsável reconheceu que há interessados, mas não revelou quais.
“Os princípios da nova regulamentação vão ser estabelecidos, o objetivo é apresenta-los em junho para tentar ter o regulamento técnico no final do ano, sendo assim mais fácil abordar os construtores que tenham manifestado interesse no dossiê (…) e cujas tecnologias não colidam com nenhum dos construtores [atualmente no campeonato]”, rematou.
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