Os três detidos, de nacionalidade alemã, são “fortemente suspeitos” de terem participado no roubo no museu Grünes Gewölbe de Dresden, indicaram, em comunicado, o Ministério Público e a polícia, na sequência de uma importante operação em várias regiões alemãs, em relação com este caso.
Em 25 de novembro de 2019, pelo menos quatro ladrões entraram no museu, pouco antes das 05:00 (04:00 em Lisboa) para roubar joias do século XVIII, tendo levado, entre outras, o ‘Dresden White’, também conhecido como o diamante branco da Saxónia, de 49 quilates.
A direção do museu considerou as peças roubadas de valor histórico e cultural “inestimável e não quantificável”.
Construído no século XVI, o museu alberga uma das coleções mais importantes de joias antigas da Europa.
Parte do museu ficou destruída no bombardeamento dos aliados, em 13 de fevereiro de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido posteriormente reconstruída.
O Exército Vermelho apropriou-se de parte das obras, levadas para a antiga União Soviética. Em 1958, as obras regressaram a Dresden, uma das principais cidades da antiga República Democrática Alemã (RDA).
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