A partir de domingo e até dia 24 de agosto, todos os dias vai haver cinema no Museu de Lamego. Vão ser exibidos treze filmes, no âmbito da sexta edição do Ciclo de Cinema do Museu de Lamego.
O ciclo de cinema arranca domingo, com a exibição de “Um verão de amor” (1951), e termina a 24 de agosto, com o filme “Da vida das marionetas” (1980).
“Mónica e o desejo” (1953), “Uma lição de amor” (1954), “Sorrisos numa noite de verão” (1955), “A fonte da virgem” (1960), “O silêncio” (1963), “A máscara” (1966), “Lágrimas e suspiros” (1972), “Cenas da vida conjugal” (1973) e “Sonata de outono” (1978) completam a lista de filmes em exibição.
Para além destas exibições, dia 17 vai ser totalmente dedicado a conversas sobre a fotografia e a sétima arte, com a participação de Fernando Cabral, do Cine Clube de Lamego, que falará sobre “Cinema em Lamego”, e do fotógrafo Júlio de Matos, que abordará o tema “A Fotografia nos Filmes de Ingmar Bergman".
Homenageado em 1997 com a "Palma das palmas", em Cannes, o Museu de Lamego salienta que Ingmar foi o único cineasta até hoje a vencer esse prémio e destaca, em comunicado, que foi um "cineasta mundialmente famoso, lendário diretor de teatro e escritor excecional".
Entre as obras mais famosas de Ingmar Bergman estão filmes como “O sétimo selo” (1957) ou “Morangos silvestres” (1957), que estarão em exibição durante o ciclo de cinema.
O museu recorda que, “a preto e branco ou a cores, Ingmar Bergman alternava as composições mais clássicas com experiências de difícil classificação”, como "A máscara" (também conhecida pelo seu título original de “Persona”), que hoje é considerada uma das obras-primas da sétima arte.
“Celebrado por fãs e críticos, continuando ainda hoje a fascinar e a chocar o público, Bergman venceu três Óscares de Melhor Filme Estrangeiro - em 1960 por ‘A Fonte da Virgem’, no ano seguinte por ‘Em Busca da Verdade e em 1983 por ‘Fanny e Alexandre’”, recorda a nota.
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