“Nos primeiros três meses de 2018, o Museu de Marinha foi visitado por 35.734 pessoas, o que significa um crescimento de mais de 9 mil visitantes em relação ao mesmo período no ano passado, que registou 26.342 visitantes de janeiro a março de 2017”, segundo um comunicado da Armada que tutela o museu.
Das coleções do museu fazem parte cartas marítimas, fardamentos, embarcações, como a galeota real, ou o hidroavião que fez a primeira travessia aérea do oceano Atlântico Sul, entre outras peças, como parte do recheio do iate real Amélia.
O Museu de Marinha foi criado em 1863 por iniciativa de rei D. Luís, que antes de subir ao trono, por morte do irmão, D. Pedro V, tinha seguido a carreira das armas, como oficial de Marinha.
Inicialmente, o museu funcionou junto da Escola Naval, na Sala do Risco, em Lisboa, onde, em 1916, um incêndio consumiu parte do seu espólio. Em 1936, a Escola Naval passou a funcionar no Alfeite, em Almada, e o museu separou-se definitivamente da instituição, mas manteve-se na Sala do Risco.
Em 1949, com a doação da coleção de Henrique Maufroy de Seixas, o Museu de Marinha instalou-se nas Laranjeiras, em Lisboa, no Palácio dos Condes de Farrobo. Em agosto de 1962, o renovado Museu de Marinha abriu portas na ala oeste do Mosteiro dos Jerónimos.
A Armada salienta que o museu “procura mostrar a Marinha no seu sentido lato, isto é, nas várias vertentes: militar, comércio, pesca e lazer”, e das suas coleções fazem parte peças do período do Império Romano, mas “o discurso museológico começa essencialmente no período áureo dos Descobrimentos Portugueses” (séculos XV e XVI), até ao século XX.
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