As obras têm o custo previsto de 44.514 euros e visam a denominada “escadaria nobre”, que dá acesso ao piso superior e aos gabinetes de trabalho, a Sala Bustorff, onde se realizam diferentes eventos, e vão resolver problemas de “descolagem” na abóboda do piso térreo, adiantou o responsável.

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA), instalado desde 1903 no antigo dormitório dos monges no Mosteiro dos Jerónimos, foi fundado, em 1893, por iniciativa do investigador José Leite de Vasconcelos (1858-1941), e apresenta a exposição permanente “Tesouros da Arqueologia Portuguesa”, além de várias temporárias.

As obras devem terminar “até ao final do ano”, segundo António Carvalho, reconduzido no cargo em regime de substituição, em maio passado.

O acervo do museu reúne as coleções do fundador e do arqueólogo Estácio da Veiga (1828-1891) e outras, quer por integração a partir de departamentos do Estado, como as coleções de arqueologia da antiga casa real portuguesa, incorporadas depois da implantação da República, em 1910, coleções de arqueologia do antigo Museu de Belas Artes, e ainda por doação ou legado de colecionadores e amigos do museu.

O museu conta com a maior concentração de bens classificados como “tesouro nacional”.

Da coleção refiram-se os objetos de joalharia antiga, provenientes de escavações ou adquiridos, como o colar da Herdade do Álamo, os braceletes da Cantonha, ou a xorca de Sintra.

O ano passado o museu recebeu 167.634 visitantes, segundo dados da Direção-Geral do Património Cultural.

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