“A Europa podia ter feito muito mais, com certeza que podia ter feito muito mais, mas a verdade é que conseguimos gerir a crise migratória, em 2015, a covid-19, enfrentar a guerra, a crise energética e, ao mesmo tempo, relançámo-nos em duas transições que são um enormes desafios para as nossas sociedades”, sustentou o primeiro-ministro cessante, em conferência de imprensa, em Bruxelas.
António Costa considerou que a UE vai deparar-se com “desafios constantes e permanentes”, decorrentes, por exemplo, das alterações climáticas, “na agricultura, na indústria automóvel, em vários setores de atividade”, e reconheceu que a União Europeia tem de encontrar “mecanismos para poder responder”.
“Não podemos renunciar à ambição que fixámos a nós próprios de alcançar a neutralidade carbónica em 2050”, completou.
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