Na Nova Zelândia existe uma lei que permite que as pessoas possam defecar em público, desde que não estejam a ser observadas. Caso a pessoa não consiga provar que tinha motivos para acreditar que não estava a ser vista por ninguém, pode ter de pagar uma coima de 200 dólares. Agora, uma associação de campistas pedem uma reforma da legislação.

Segundo o The Guardian, a Responsible Campers Association Inc pede que a lei exija que as pessoas façam as suas necessidades a, pelo menos, 50 metros de um curso de água e que os resíduos sejam enterrados a pelo menos 15 cm.

De acordo com os meios de comunicação social locais, vários relatórios ligam os praticantes de campismo na natureza ao aumento de excrementos e restos de papel higiénico espalhados em locais perto de zonas turísticas. A situação já levou mesmo a que várias autarquias impedissem este tipo de campismo.

A Nova Zelândia é um destino que tem visto este tipo de turismo crescer cada vez mais, tendo atingido o pico em 2019, antes da pandemia. Nesse ano foram registados 245 mil campistas de natureza.

A proposta deve ser apresentada no parlamento ainda este ano, a tempo de estar em vigor durante o verão, estação em que o país deverá ser extremamente concorrido depois de dois anos de fronteiras fechadas.