Kristo recebeu o apoio de 23 dos 42 deputados da câmara dos representantes do parlamento central da Bósnia-Herzegovina.
Na semana passada, o trio presidencial bósnio, composto por um sérvio, um croata e um muçulmano, já tinha confiado a Kristo a formação do Governo, embora ainda faltasse a confirmação do parlamento.
Uma das suas principais prioridades é a reaproximação da Bósnia-Herzegovina à União Europeia (UE) e à NATO.
Kristo, uma advogada de 61 anos, foi candidata conjunta pelo HDZ BiH, por uma coligação de oito partidos muçulmanos bósnios moderados e pelo partido nacionalista sérvio SNSD.
Estes partidos, que se preparam para formar uma coligação governamental, deixam o partido muçulmano nacionalista bósnio SDA fora do poder pela primeira vez em mais de 20 anos.
Os partidos nacionalistas, que concentram as suas mensagens nas divisões étnicas, continuam a dominar o país quase três décadas após a guerra civil que opôs sérvios, croatas e muçulmanos.
Após o fim do conflito, em 1995, a Bósnia foi dividida em duas entidades autónomas: uma para muçulmanos e croatas, e outra para sérvios, que nos últimos meses tem acentuado a sua estratégia secessionista e as suas ameaças de rutura com as instituições centrais.
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