Há treze meses que a Turquia bloqueia a entrada da Suécia na Aliança Atlântica, acusando-a de ser um refúgio para ativistas curdos classificados como “terroristas” por Ancara.
“É tempo de isso acontecer antes da cimeira de Vilnius”, a 11 e 12 de julho, quando os 31 chefes de Estado da NATO se reunirão novamente, disse Stoltenberg, que anunciou a criação de um “mecanismo permanente” entre a NATO e a Turquia, e uma próxima reunião “a 12 de junho”, sem especificar o local.
Reeleito a 28 de maio para a Presidência da República da Turquia, Erdogan bloqueou até agora a entrada da Suécia na Aliança Atlântica, exigindo, em particular, a extradição pelo reino escandinavo de várias dezenas de membros de milícias curdas, mas a decisão final será tomada por um tribunal independente.
O Governo turco expressou no início da semana a sua irritação em relação à convocatória desta manifestação por movimentos próximos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Apesar de o PKK estar classificado como “organização terrorista” na Suécia, tal como no resto da União Europeia (UE), os seus simpatizantes não são geralmente importunados durante concentrações.
O chefe da NATO, que, no sábado, em Ancara, assistiu à cerimónia de posse do Presidente Erdogan, também “agradeceu à Turquia” o envio de reforços para o Kosovo, que está a braços com violentos tumultos.
A Turquia está a participar na KFOR, a força multinacional liderada pela Aliança Atlântica no Kosovo.
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