“Observamos ciberataques mais frequentes e complexos contra as nossas redes, razão pela qual é tão importante que continuemos a reforçar as nossas ciberdefesas”, declarou aos media o líder da Aliança e ex-primeiro-ministro norueguês.
A NATO celebrou hoje a sua primeira reunião de assessores de segurança nacional e de altos funcionários para rever a estratégia aliada contra as ameaças híbridas, que combinam métodos tradicionais de guerra com outras estratégias menos convencionais, como a desinformação.
“Também estamos a trabalhar numa política espacial global, outra prioridade para a NATO”, revelou Stoltenberg, que admitiu a sua aprovação em junho pelos ministros da Defesa aliados.
O chefe da NATO também assegurou que a organização está a impulsionar as suas ciberdefesas, inclusive um novo centro de operações no ciberespaço.
Segundo o secretário-geral, foi abordada a forma de melhorar o conhecimento da situação através da partilha mais eficaz de informações entre os aliados.
“A própria natureza das ameaças híbridas reside em estarem disfarçadas e não poderem ser rejeitadas. Assim, temos de assegurar que podemos detetá-las”, indicou o político norueguês.
“Um bom serviço de inteligência é uma boa dissuasão”, disse.
Em paralelo, Stoltenberg disse que na reunião de hoje também foi abordada a necessidade de reforçar a resiliência das infraestruturas críticas nacionais, como redes de telecomunicações, 5G, cabos submarinos e recursos no espaço, para além de pugnar por um reforço da cooperação com a União Europeia.
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